Enquete - 2: "Com quantos anos fez sua 1ª tatuagem?"

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Com quantos anos fez sua 1ª tatuagem?

Dos 18 aos 25: 1005 votos (26%)
Dos 16 aos 18: 925 votos (24%)
Antes dos 16: 826 votos (21%)
Não sou tatuado: 551 votos (14%)
Dos 30 aos 50: 265 votos (6%)
Dos 25 aos 30: 244 votos (6%)
Após os 50: 29 votos (0%)

Aproveitamos que o assunto são números para informar que ultrapassamos, neste mês de Março, as 400.000 vistas e 130 leitores do nosso Feed Tatuagem. Mais uma vez, muito obrigado!



A fina arte de Moira Hahn - DESENHOS

Moira Hahn nasceu em Bostom e formou-se na BFA, Faculdade de Artes de Maryland, em Baltimore. Aos 19 anos transferiu-se para a Faculdade de Artes da Califórnia.

Aos 20 anos, estudou animação em Valença e mais tarde trabalhou na indústria de animação onde ilustrou livros e revistas para o grupo Pushpin, uma agência em New York. No Havai e Japão, estudou arte japonesa por vários anos. Suas finas artes foram expostas no Japão por duas décadas. 

Hedonismo e naturalismo são os impulsos que guiam-na. Jardinagem, trekking, natação, dança, ornitologia, astronomia, antiguidades, animação, antropologia cultural e religiões fazem parte do grupo de interesses de Moira Hahn e são influências diretas em seus trabalhos. Embora Moira Hahn aprecie uma boa leitura, reserva a maior parte de seu tempo para os estudos e produção de arte.

Na arte asiática é inspirada por miniaturas Persas, pinturas tibetanas, pinturas japonesas Ukiyo-e, pinturas de animais indianos e figuras de guardiões chineses. Na arte ocidental é atraída por trabalhos de pintores como Martin Johnson Heade, John James Audobon e Karl Bodmer. Os artistas contemporâneos que admira incluem Bob Anderson, Hilary Brace, Chuck Close, Henry Darger, Daniel Du Plessis, Don Ed Hardy, Tim Hawkinson, Jess, William Kentridge, Tom Knechtel, Sarah Perry, Hisashi Tenmyouya e Thomas Woodruff.

Atualmente seus trabalhos são apresentados na galeria Koplin Del Rio em Los Angeles e na galeria Roq La Rue Gallery em Seattle. 

Os belos trabalhos de Moira Hahn são influências para muitos tatuadores e referências para muitas tatuados mundo afora.



















Cover Up - Passo-a-Passo

A cobertura de tatuagens (cover-up) é uma prática bastante freqüente nos estúdios. Isso ocorre porque as pessoas, às vezes, sem possuírem algum conhecimento sobre tatuagem artística, acabam fazendo - ou deixando que façam - besteiras em suas peles, submetendo-se a experiências que depois de um certo tempo, arrependem-se.

Particularmente, eu não aprecio muito a realização desta modalidade na tatuagem. Mas essa opinião logo se desfaz quando a gente se depara com algo que, na maioria das vezes, constitui-se em um desafio e este se transforma em prazer, principalmente quando conseguimos devolver o orgulho e o sorriso a alguém.

Para esses casos desenvolvi uma técnica que, talvez não seja novidade para muitos, mas eu gostaria de compartilhá-la, principalmente com aqueles que estão iniciando na arte da boa tatuagem.

O primeiro passo é a identificação do desenho a cobrir, assim como o novo desenho que o cliente tem intenção de fazer. Cabe a nós analisarmos criteriosamente o "casamento" entre as duas imagens. Devemos ter a sinceridade de dizer, se for o caso, se este ou aquele desenho não irá se encaixar. Isso também visa a preservar nossa qualidade de trabalho, uma vez que se for feito algo que não atenda perfeitamente o objetivo ao qual nos propusemos, o resultado poderá ser desastroso, em outras palavras: irá "queimar nosso filme". Há casos em que é preferível não fazer.


Para fazer o registro do desenho, deve-se utilizar um pedaço de papel vegetal (cortado no tamanho do desenho a ser coberto) e uma caneta hidrográfica. Coloca-se o papel vegetal sobre o desenho e copia-se o que está na pele. Neste momento deve-se ter o cuidado para registrar, principalmente, as partes mais escuras e os espaços
abertos no desenho, que muitas vezes poderão ser aproveitados. Um registro fotográfico também é aconselhável.

Em seguida completamos o esboço e testamos o encaixe com o novo desenho.



Em alguns casos é necessário desenhar a partir da base que foi obtida para se adaptar o novo desenho, o que é bastante recomendável. Neste momento faríamos o aproveitamento dos espaços abertos como foi dito acima. Para isso pode-se utilizar uma mesa de luz, com a base abaixo do papel em que irá desenhar.

Uma vez aprovado o desenho pelo cliente, pode-se então confeccionar o estêncil. Após os procedimentos de preparação da pele, como depilação, assepsia do local, etc., pode-se então aplicar o estêncil.

Para a aplicação do estêncil deve-se ter um cuidado especial para que este se encaixe perfeitamente no local desejado, fazendo isso com a ajuda de "registros" que são marcas que podem ser feitas com a ajuda da caneta hidrográfica.



Procede-se então à tatuagem propriamente dita.

Este processo costuma funcionar, pois, com a "base" feita em papel vegetal (que possui certa transparência) podemos testar rapidamente outras possibilidades e sugerir alternativas aos clientes na hora da escolha dos motivos que poderão ser utilizados na cobertura.



Um detalhe importante:

Devemos sempre orientar nossos clientes quanto aos cuidados que eles deverão ter com a nova tattoo. O uso da pomada cicatrizante e do plástico filme é fundamental para o resultado final, principalmente nesse caso, onde queremos que se tenha o máximo de fixação das cores.




Créditos: Aldo Ferreira aldo0001@gmail.com
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